13 de out. de 2012

O professor na educação do aluno

Quando falamos de esporte, não estamos falando apenas do futebol,da natação, do Judô.

Quando falamos do esporte estamos falando também da formação do aluno como cidadão.

A prática do esporte propicia o desenvolvimento tanto individual quanto social do individuo, infelizmente nem todas as instituições vêem dessa forma

Cabe ao educador ensinar a cair e levantar, dar golpes, se defender, mas nada disso vale a pena se for feito somente dentro dos tatames. É preciso saber cair e levantar na vida.

Através do esporte promovemos a socialização, a rotina, a persistência, respeito e uma inesgotável fonte de conceitos éticos e morais. Mas como foi dito acima, nem todas as instituições fazem dessa forma, levando seus alunos a agirem com desrespeito diante de seus adversários, perdendo a essência e o sentido do esporte.

Portando, a você educador fica o desafio de não desistir diante dos obstáculos e não descuidem da sua missão de educar. O esporte e a educação sozinhos não transformam a sociedade, e a sociedade, tampouco sem eles muda.

Tudo estará perdido quando o educador deixar de fazer o seu papel e se tornar uma pessoa comum, que torce e incentiva os seus alunos a ação não desportiva, quando acha normal o desrespeito entre atletas e o mais triste é quando isso ocorre com crianças que estão na fase de formação do seu caráter.

Não podemos esquecer que o educador é um  formador de opinião, e o seu aluno o tem como referência e exemplo.


Bárbara Queiroz Leandro
Judoca e cursa o 2º ano normal no CENSA

19 de jul. de 2009

Um amor incondicional

Meus amigos,
hoje senti uma emoção muito grande ao entrar no dojo da Universidade Gama Filho para participar de um treino de judô. Fiz questão de colocar meu judogui novamente, depois de alguns anos guardado, com o símbolo que tanto defendi em meu peito, do lado do coração.


Tentei escrever algumas coisas para representar esse momento e acho que consegui extrair ao máximo minhas emoções.


Eu sabia que um dia a maioria de nós iria-nos separar.
Sentiríamos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos dos tantos risos e momentos que partilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas das competições, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.


Sempre pensei e acreditei que as amizades continuariam para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.


Aos poucos cada um foi para o seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, seguiram a sua vida.

Talvez até continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos emails que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...


Aí, os dias vão passar, meses, anos e até este contato se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...


Às vezes os nossos filhos vendo as nossas fotografias em preto e branco perguntam: "Quem são aquelas pessoas?"

Aí diremos que eram nossos amigos e isso vai doer tanto!
"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!”
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...


Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...


Uma vez eu vendo esse texto escrito em algum lugar, guardei para sempre em minha memória:
“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"



Escrita pelo Prof. Francisco Arroio
Assessor Administrativo e Técnico da FJERJ

23 de mar. de 2009

20 anos depois, a volta

Caros amigos,

Fiquei aproximadamente afastado 20 anos dos tatames em competições oficiais da Federação de Judo do Estado do Rio de Janeiro. A volta foi neste final de semana 22/03/2009 na 1ª etapa do Circuito Master 2009.

Muitos que já me viram competir, tem na ideia que ainda sou aquele atleta de 18 anos que integrou a Seleção Estadual e que saia dando ippons por ai afora,se enganam sou um ex-atleta quarentão querendo voltar e um apaixonado pelo Judo.

Voltar não para provar para A ou B que ainda posso ser um grande atleta;voltar simplesmente pra mim;voltar para rever grandes amigos de luta;voltar para sentir a adrenalina percorrer o meu corpo;voltar para sentir aquele friozinho na barriga;voltar para sentir o coração bater mais forte ao adentrar no shiai-;voltar,simplesmente voltar.

Sempre quando alguém se classifica,vem aquela a pergunta: quantos tinham ? você lutou quantas vezes ?.

Antes que especulem e desmereçam a minha volta,fui vice-campeão na minha categoria tinham 4 atletas, 2 faltaram,fui direto para a final e perdi pois fui traído pelo meu fôlego e dai

Aos que devam estar pensando: "Foi vice mais só lutou 1 vez e perdeu", "foi segundo mais só tinham dois" (com um grande respeito as 7 mil e poucas pessoas que acessam o nosso blog peço licença para falar) que se explodam.

Sempre falo para os meus alunos: Quando você se inscreve em um evento,podem ter 1,2,10,20 inscritos ou nenhum a culpa não pode ser creditada para vocês,você fez o seu papel se não teve ninguém para você lutar paciência.

Falar sentado em uma poltrona ou teclando a frente de um PC como anonimo é fácil,saiam daqui e vá lá competir.

Quero agradecer a todos que me deram apoio nessa volta e me receberam de braços abertos:

O grande Chiquinho(Flamengo) e a equipe da Associação Master do Rio de Janeiro de onde também faço parte,ao Gláucio Bernardes,ao grande Vitor (Master da Associação Matsuda),Ao Charles Matsuda que me deu algumas dicas e apoio.

A minha família que mora no Rio,pois sem eles ficaria difícil o retorno(Dora,Alice,Ginaldo,Leo e Vinicius) e ao Ted que me torrou o saco para eu voltar,parabéns pela sua conquista temos muito trabalho ainda por fazer.

Ao meu professor e amigo (1/2 Kilo) que em 1979 me trouxe para o Judô.

Muito Obrigado
Prof. Orlando Júnior